Cheguei à conclusão de que passamos mais tempo contabilizando erros do que reconhecendo os acertos. Já escrevi muito sobre escolhas, decisões e conseqüências, mas esse assunto é tão recorrente que não consigo deixar de abordá-lo. Para mim fica cada vez mais claro que colecionamos como troféus os erros cometidos, fazendo com que eles sejam as maiores justificativas da vida.
Se estivermos bem, os acertos passam despercebidos e quase são irrelevantes; enquanto, se estamos mal, os erros ganham um peso imensurável.
Enquanto perdemos preciosos minutos contabilizando os inúmeros erros, fortalecemos o medo e nos fechamos para as tentativas; e são elas que nos permitem os acertos. Vou reforçar algo que já escrevi: erros são tentativas de acertos e os acertos são resultados do aprendizado que se dá, na maioria das vezes, através dos erros. Erros podem ser bússolas indicando novos caminhos, pois somente discernimos o que gostamos e queremos, quando experimentamos, exploramos e vivemos todos os tipos de situações, sendo elas boas ou não! São referências e opções que nos permitem fazer escolhas que transformarão nossas vidas.
A questão, para mim, é não ficarmos parados contabilizando ou olhando uma prateleira lotada de troféus e medalhas dos sofrimentos, erros e das quedas. Não podemos nos transformar em meras estatísticas de erros ou acertos. Somos o que somos porque acreditamos naquilo que escolhemos no momento em que escolhemos. Decidimos experimentar e trilhar por tais caminhos porque temos sobre nós o poder do comando de nossos atos, então, naturalmente, precisamos estar cientes de que sofreremos as suas conseqüências ou seremos contemplados com algo novo que mudará nossas vidas. Esse é o processo da vida: descobrimentos e aprendizados! Isso tudo é que nos renova!
Não precisamos carregar a preocupação em cada passo dado, dos acertos ou dos erros... Precisamos apenas deixar que a vida flua e nos permita a coragem do próximo passo, pois somente assim saberemos o que há adiante. Só crescemos após termos vivido um pouco da dor, da alegria, do sofrimento, do amor... E é assim que fazemos nossas escolhas, tomamos nossas decisões e enfrentamos todas as conseqüências... Errando ou acertando, a vida não nos permite regresso ao passado! É para frente que se segue e será lá, adiante, que nos encontraremos e faremos as mesmas perguntas. Se tivermos vivido destemidamente, com certeza, nesse encontro, teremos algumas respostas...
Jackie Freitas
“Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.”
*Imagens retiradas do Google Imagens
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.”
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