sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Renovação e Renascimento

Quase sempre escrevo sobre renovação e renascimento porque acredito, e é comprovado, que temos condições para isso! Tudo, sem dúvida alguma, está diretamente ligado com a predisposição de enxergarmos a nossa própria vida de modo inovador, onde as coisas são realizáveis e não imaginárias. A mente e seu poder agem construtivamente, se assim quisermos.
Muitas vezes é preciso que as peças sejam desmontadas ou reconfiguradas para que tenhamos um novo panorama. Queremos ser pessoas novas sempre, mas não abrimos mão do pesado histórico que carregamos. E creio que esse seja um dos empecilhos para a nossa reconstrução. Numa analogia bem simples, vejo isso tal qual ao nosso guarda-roupa. Adquirimos
peças novas e vamos abarrotando-o, mesmo sabendo que há ali peças que não nos sirvam mais. Guardamos por saudosismos diversos ou por dó em nos livrarmos delas. Temos apego emocional (nem tanto material) por tudo que faz parte de nossa história. Cada peça lembra uma passagem de nossa vida e não importa se as lembranças são boas ou ruins, queremos ter o que lembrar... É assim que alimentamos nossa alma e justificamos nossa existência. Queremos ser vencedores e não escritores de nossa própria história ou apenas sobreviventes das circunstâncias... Nada de errado, aparentemente, entretanto, com isso, aprofundamos nossas raízes e esquecemos-nos de podar as folhagens... E elas só se renovam e ganham vida quando eliminamos as que estão velhas e danificadas.
Nossa reconstrução está paradoxalmente ligada à desconstrução. Precisamos rever e nos livrar de tudo que não nos serve mais, daquilo que está velho e incompatível com nosso crescimento. Há momentos em que crescemos mais rápido do que nossos próprios conceitos! E é aí que o momento de renovar se faz necessário! Hora de ampliar os horizontes e olhar a vida de forma mais grandiosa.
Obviamente que a mudança deve ocorrer alinhada com nossa verdade e essência, afinal temos que mudar para nós e não pelos outros. Não se trata de “inventar” uma nova pessoa, mas sim em transformar aquela já existente em nós, muitas vezes esquecida ou mal cuidada. Isso representa respeito, atenção e carinho para conosco! Não precisamos esperar dos outros algo que nós mesmos somos capazes de nos oferecer! A maior gentileza de todas parte de nós mesmos e só conseguimos enxergar o mundo de modo gentil se primeiramente nos olharmos gentilmente.
Por isso, antes de querermos ser apenas “pessoas novas”, olhemos para os excessos desnecessários, façamos uma faxina e nos livremos de tudo que não nos serve mais. Renasçamos dando espaço para o novo, mas olhemos também de modo novo! As pecinhas podem estar espalhadas por todos os lados e aí só precisamos remontá-las, colocando-as em seus devidos lugares. O “velho” pode se transformar em novo, desde que olhemos para ele com suavidade. Se não nos servir mais, é hora de renovarmos; porém sem deixar de agradecê-lo, afinal, chegamos até aqui com a ajuda dele...
Há muito espaço em nosso guarda-roupa... Só precisamos aposentar nossas velhices e dar oportunidades para as coisas novas. E a cada dia muitas novidades surgem, convidando-nos para o renascimento!
Abramos bem os olhos e a mente! Quanto mais acreditarmos em nós e quanto mais gentileza acrescentarmos, capacitaremos nossa mente a agir com força e poder sobre nossa vida.
As realizações renascerão juntamente conosco!
Bem vinda vida nova!
Jackie Freitas
“A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.”
*Imagens retiradas do Google Imagens

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