terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Diferença de Ser Feliz

Estar feliz incomoda muita gente... Ser feliz incomoda muito mais!
Desde cedo acreditamos que a perfeição não existe e que, assim como ela, felicidade é algo subjetivo, que não tem um todo formado, mas partes (momentos) que nos remetem a essa sensação.
Vivemos, na maior parte do tempo, indagando onde mora a felicidade e quando seremos contemplados com a sua presença. Porém, o que se observa é que cada um dá a ela o seu significado, cada um busca a sua forma de ser feliz.
Muitas vezes somos felizes e numa escala de pequenas proporções, vamos colecionando momentos que nos demonstram a existência dela. Permanente ou passageira, a felicidade está na forma e no tempo que cada um a mantêm.
Outro dia recebi um comentário que, na hora me deixou chateada, mas depois me fez refletir e até reavaliar o meu próprio conceito sobre a felicidade. Eu havia colocado que felicidade para mim era estar bem e em paz com a minha família e acho, sinceramente, isso uma grande conquista e um motivo real de felicidade. Porém, um leitor mais crítico me apontou (em reprovação) que as pessoas costumam rotular e padronizar a felicidade em clichês, em frases prontas, cujo intuito é muito mais estar dentro de uma convenção social criada, fazendo-se aceito nela do que verdadeiramente praticando a felicidade ou a contemplando em sua forma mais simples. Para o leitor, felicidade é chupar manga, fruta que ele adora! Em outra oportunidade, uma colega me disse que felicidade para ela é poder tomar banho de chuva, pois a faz recordar de sua infância.
No final das contas, analisando de um modo mais imparcial e excluindo as minhas denominações para a felicidade, consegui enxergar e compreender a simplicidade que está inserida em todo o contexto. Realmente, quanto mais nos afastamos dos padrões, mas fácil fica enxergarmos a felicidade.
Por que muitas pessoas não conseguem encontrá-la? Porque estão procurando nos lugares comuns, vasculhando velhas fórmulas e tentando, assim, não serem vistas como “anormais”. Reclamam da falta dela porque percebem que o lote se esgotou. Difícil hoje manter uma aparência de felicidade se a grande maioria já a reservou para si. Então, esquecem de procurá-la nos pequenos prazeres da vida, lugares incomuns para a maioria, mas disponíveis para todos... E são vários deles que podem fazer percebermo-nos felizes!
Ser feliz é uma busca natural do ser humano. Diria que é quase uma missão na vida! Estar feliz já é uma desatenção que muitos cometem consigo próprio. Eu sempre acho que ser feliz incomoda as pessoas que não conseguem estar felizes com a própria vida. Como aceitar a felicidade alheia se ela não está disponível para todos?
Por isso, pensando em não mais satisfazer as convenções, sugiro que estejamos felizes o máximo que pudermos. Vamos observar com carinho as pequenas coisas e encontrar nelas muito mais razões para a felicidade. Com certeza, na somatória de fatores, teremos o quadro maior e aí, um dia, acordaremos com uma sensação tão boa que poderemos olhar no espelho e dizer: “Eu sou feliz!”.
Não sei o que te faz feliz, mas que tal hoje você se dar esse mimo? Está chovendo lá fora? Tem manga na sua fruteira? Encontre a sua forma de estar feliz e sirva-se desses pequenos, mas importantes momentos!
Jackie Freitas
Felicidade
É uma cidade pequenina
É uma casinha, é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
...”
*Imagens retiradas do Google Imagens

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